Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 16/10/2016

No século XX, a publicidade em torno do consumo de cigarros de tabaco alavancou as vendas e tornou o produto moda, mas os males associados ao tabagismo não eram conhecidos. Hoje, apesar de ser uma droga liberada, o tabaco ainda gera questões polêmicas. O tabaco é uma planta de nome científico Nicotiana tabacum que ao longo da história já foi utilizada com fins medicinais e em rituais religiosos e mágicos pelos índios, da planta é extraída uma substância chamada nicotina que dá ao cérebro uma falsa e viciante sensação de relaxamento. O século XX assistiu a uma “epidemia” de tabagismo, pois era comum que jovens e adultos fossem fumantes, estimulados principalmente pela publicidade em torno dos cigarros, usualmente associados à sedução e ao poder. Até então, não eram conhecidos os efeitos do tabagismo à saúde, sendo que apenas na década de 50 surgiram as primeiras pesquisas associando o câncer de pulmão ao hábito de fumar. Hoje, são mais de 50 doenças associadas e o tabagismo é a principal causa de morte evitável do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Após a constatação do mal causado pelo tabagismo, campanhas começaram a ser feitas para reduzir o hábito, a propaganda passou a ser proibida e as possíveis consequências de ser um fumante, estampadas nas embalagens do produto. O resultado foi positivo: no Brasil, de 2006 a 2015 o percentual de fumantes caiu de 15,6% para 10,8%, - o equivalente a 30,7% - segundo o Ministério da Saúde. Entretanto, largar o hábito de fumar não é fácil, já que a nicotina, como qualquer outra droga, torna os usuários dependentes, por isso ao redor do mundo morrem cerca de 3,5 milhões de pessoas por ano em decorrência do fumo. Além disso, o tabagismo ainda causa certo mal-estar social, já que seu principal problema está nos 250 gases tóxicos liberados pela fumaça emitida, ou seja, os prejuízos à saúde atingem não só o fumante, mas quem aspira a fumaça. Para reduzir o número de fumantes, o Ministério da Saúde deve investir para que os serviços de saúde pública auxiliem efetivamente com medicamentos adequados para quem deseja largar o vício. A indústria pode investir em alternativas como o snus – tabaco úmido consumido na Suécia –, que não emite fumaça e, portanto, é menos prejudicial à saúde da população em geral. O Governo Federal deve intensificar campanhas de conscientização através dos meios de comunicação.