Como uma demonstração de jovialidade e beleza, atores das várias novelas, filmes e minisséries do século XX, eram vistos com cachimbos e cigarros, não demorou muito para que a população fosse apoderada por esse praxe. Todavia, naquela época o conhecimento dos males ocasionados pelo tabaco eram ínfimos. No século XXI, com a ciência em sua total tumidez, já se é notório todas as consequências acarretadas por essa prática, sendo elas tanto relacionadas à saúde quanto ao meio ambiente. A nicotina, que é um dos principais componentes do tabaco, é uma droga psicoativa, que atua no cérebro transmitindo sensação de euforia e excitação, além disso é a responsável pela dependência física causada aos fumantes. O cigarro ainda contém em sua composição várias drogas, como o dióxido de carbono, alcatrão e formol. A lista de drogas e substâncias degenerativas ao corpo humano é infindável, por esse motivo, em 2003 a Anvisa tornou obrigatório que os maços de cigarro viessem acompanhados de fotos impactantes,assim como os impostos cobrados fossem maiores, tais medida obtiveram sucesso, como declarado pelo ministério da saúde: O número de fumantes caiu em 30% nos últimos 10 anos. Pesquisas recentes do INCA(Instituto Nacional de Câncer) afirmaram que os fumantes passivos apresentam 30% a mais de chances de desenvolverem doenças cancerígenas, em comparação a não fumantes, tendo em vista a exposição a que submetem ao inalar a fumaça.Essa confirmação, levou a uma lei que proíbe e agrega punições a quem tabaquear em locais públicos. O meio ambiente também enfrenta graves problemas relacionados ao tabaco, segundo a universidade de São Paulo, pelo menos 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarros acesas, além disso, para a plantação do fumo é necessário muito adubo e fertilizantes, o que ocasiona a poluição de rios e lençóis freáticos . Portanto, é necessário uma fiscalização rigorosa do IBAMA em florestas e matas abertas, para evitar esse tipo de desmatamento, deve-se também intensificar as punições aos infratores. A questão dos impostos deve continuar a ser ampliada a fim de minimizar o consumo, assim como os meios de comunicação devem continuar a propagar situações e cenas fortes quanto as consequências do tabaco para salientar a população dos malefícios causados. Cabe por fim a sociedade conscientizar-se da problemática envoltória ao fumo e preocupar-se com a sua própria saúde.