Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 12/10/2016

A imagem da atriz Audrey Hepburn com uma cigarreira no filme “Bonequinha de Luxo” é conhecida até hoje e influenciou muitas mulheres de forma significativa na década de 60. Atualmente, no Brasil, as apologias ao tabaco diminuíram, mas mesmo com toda a informação dos prejuízos que o ato pode causar ainda percebe-se um número considerado de fumantes. Em 2014, a Lei Antifumo entrou em vigor em prol da proibição do fumo em locais fechados e contribuiu para moderar o número de fumantes passivos. Além dessa lei, em São Paulo foi aprovada uma norma que restringe o cigarro em locais de lazer, como praças. No entanto, essas medidas não fazem efetivamente com que uma pessoa pare de fumar, uma vez que a fiscalização é falha e a situação é mais complexa, pois envolve o vício, que se torna evidente na informação de que apenas 20% dos que fumam dizem não querer parar. Assim, é fato que em décadas passadas a cultura instigava a população a conhecer o cigarro, mas com o passar dos anos e com a comprovação de mortes em virtude desse mal foram sendo lançadas campanhas que tentavam acabar com o hábito. Porém, os jovens ainda são o grande alvo das empresas de tabaco, pois a adolescência constitui uma fase de experimentação. Dessa maneira, muitos iniciam o contato com o fumo por indução de colegas ou por frequentarem determinados locais. Ademais, os que possuem sabor e a popularização do narguilé também são mecanismos essenciais de influência aos mais novos. Portanto, nota-se que a erradicação do tabaco ainda é um desafio e precisa-se de ações concretas para se alcançar o objetivo. Para tanto, o Ministério da Saúde deve disponibilizar tratamentos contra o vício gratuitos pelo SUS, por meio da distribuição de adesivos de nicotina e reuniões incentivadoras feitas por profissionais com os que querem parar. Outra medida possível é a fiscalização da compra de cigarros em estabelecimentos, que necessitará do número da identidade do consumidor e o repasse do mesmo para o Estado através dos comerciantes, sob o risco de multa se não cumprida.