Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 12/10/2016

Até meados da década de 90, as propagandas de cigarro exaltavam o seu consumo e construíam a imagem de que ele era “legal” e “sofisticado”. Atualmente, após longas tentativas, foi comprovada a relação entre o câncer de pulmão e o tabagismo, o qual se tornou um grande vilão do século XXI. Dessa forma, é preciso tratar o ato de fumar como questão de saúde pública e empenhar-se na tentativa de diminuição dessa ação. A Lei Antifumo, regulamentada em 2014, foi um importante avanço nas políticas públicas, pois ela proíbe fumar em locais fechados de uso comum. É sabido que os indivíduos não fumantes que inalam a fumaça também podem ser afetados pelos malefícios do cigarro, por exemplo, o próprio câncer pulmonar, além de outros problemas respiratórios. Sendo assim, essa iniciativa dificulta que os fumantes passivos sejam prejudicados. Todavia, o ideal seria que os próprios fumantes levassem em consideração aqueles a sua volta, sem a necessidade da criação de leis proibicionistas. As leis, usualmente, são ferramentas necessárias para a conscientização das pessoas e são grandes transformadoras de comportamento quando a ética coletiva falha, mas a utilização de outros mecanismos, como a propaganda, também são indispensáveis. A mídia brasileira não apresenta campanhas suficientes a respeito do tabagismo quando comparada a de outros países, por exemplo, os Estados Unidos. Os americanos têm uma enorme campanha antifumo voltada, principalmente, ao público jovem, devido ao fato de que o hábito de fumar costuma iniciar-se na faixa etária desse grupo. Essas propagandas costumam acontecer em intervalos de programações em que a maioria dos telespectadores são adolescentes, o que as tornam ainda mais efetivas. Conforme o que foi apresentado, fica claro que é imprescindível conscientizar as pessoas sobre as consequências do tabagismo para si mesmas e para os outros e fazer o possível para que os índices dessa prática caiam. Desse modo, o Ministério da Saúde, em parceria com as emissoras televisivas, poderia aumentar as campanhas contra o cigarro e dar um enfoque maior ao público de faixa etária entre 15 e 18 anos. Além disso, seria interessante que parte do dinheiro arrecadado pelos impostos sobre o cigarro fosse utilizado para o tratamento de fumantes no Sistema Único de Saúde (SUS), com direito a ajuda psicológica e substitutos provisórios do cigarro como o chiclete e o adesivo de nicotina.