Em meados do século XVIII, o tabaco foi um dos produtos que teve destaque no comércio internacional. Com isso, vários países, inclusive o Brasil, começaram a fabricá-lo para exportação. No entanto, os malefícios, que essa droga poderia causar, não eram levados em consideração. Nesse contexto, o uso do tabaco repercute até os dias atuais. Nessa perspectiva, é fundamental ressaltar, que o cigarro é a droga mais utilizada entre os jovens do século XXI. Cabe pontuar, que a maioria das pessoas viciadas experimenta, pela primeira vez, na adolescência. Percebe-se que essa fase de transição da infância para adulto é de muitos conflitos psicológicos, e a partir disso, por influência de amigos, novelas ou, até mesmo, dentro da própria casa, os adolescentes começam a ter o uso do cigarro como um refúgio. No entanto, nota-se o número de casos de cânceres de pulmão causados pelo tabagismo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já emitiu vários relatórios relacionando o fumo e o câncer, e observa-se que, mais de 80% dos casos dessa patologia é causada pelo vício do cigarro. Além disso, há outras doenças relacionadas ao fumo, como, por exemplo, a doença pulmonar obstrutiva crônica. Sabe-se, porém, que atrás da industrialização do tabaco, há um grande interesse econômico, no qual, a saúde do ser humano vale menos que qualquer coisa que beneficie financeiramente um país. Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para diminuir o uso do cigarro no mundo. Nesse sentido, a autoridade governamental de cada país deverá instituir nas escolas programas obrigatórios de conscientização quanto aos malefícios do tabagismo, assim como, disponibilizar nas cidades campanhas contra o uso do cigarro, através de outdoors e panfletos em locais públicos. Ademais, a mídia, com seu grande poder de persuasão, deverá ter o controle de não apresentar pessoas fumando em suas programações. Assim sendo, se diminuir o interesse das pessoas pelo cigarro, já será um grande passo para reduzir o número de doenças pulmonares.