Título da redação:

Qual o preço do vício?

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 14/10/2016

Embora seja muito advertido os problemas causados pelo vício do tabagismo, muitos ainda persistem no erro. Algumas décadas atrás, o fumo era sinônimo de poder. O mafioso dos filmes era, notoriamente, imponente pelo fato de ter em suas mãos um charuto que impõe respeito. Contudo, ao se descobrir o que essa prática pode causar, tentaram diminui-la. Porém, as atitudes não lograram tanto êxito por qual razão? Todavia, o requinte causado pelo charuto ao cigarro que foi tão apreciado pela mídia influenciou tanto as pessoas, quanto a juventude, que buscava ali uma maneira de ser enxergado como um homem formado e respeitado dentro de um contexto social que preservava costumes de masculinidade muitos retrógrados e outro prejudiciais à saúde. Por fim, a alienação causada por doutrinações impostas por quem haveria de possuir tal influência, proporcionou, de fato, um aumento no consumo do cigarro. No entanto, a forma encontrada de coibir o vício, de fato, parecia sútil e eficaz, mas o resultado foi diferente do esperado. As medidas que foram tomadas promoveram controvérsias em toda sociedade. Alguns eram a favor devido o fato de se sentirem desrespeitados por pessoas que cometiam o ato em ambientes fechados e, possivelmente, o odor prejudicial causado pelo produto tomado por nicotina as incomodariam; já o outro grupo visava a liberdade para que se possa fazer o que bem entender. O lado não agente recebeu amparo dos legisladores, os quais mostraram sua imparcialidade e promoveram normas que justificavam os lugares onde eram viáveis ou não viáveis o ato. Portanto, devido a diversos fatores, o tabagismo consegue se manter até os dias de hoje. Não porque as pessoas não têm conhecimento do perigo, mas sim pelo fato de não possuírem políticas que restrinjam o consumo, já que no Brasil o consumo de cigarro é o produto que mais gera renda fiscal para os cofres públicos. Por conseguinte, quando deixar de ser um fonte altíssima de impostos, o maléfico possa ser coibido de maneira mais rígida e deixe de ser visto como, sobretudo, potência e magnanimidade, até lá resta-nos avisar a quem pudermos o quão rápido esse vício está matando-a.