De acordo com o Ministério da Saúde, o número de fumantes diminuiu trinta por cento. Esse progresso só foi atingido devido ás leis estabelecidas que proíbem fumar em lugar público e fazer propagandas persuasivas na televisão. No entanto, muitos cidadãos ainda não possuem conhecimento e suporte para abandonar o vício. Em primeiro lugar, a nicotina é um composto orgânico causador de intensa dependência, mas a falta de conhecimento corrobora para aumentar o sentimento de impotência diante do vício. É importante salientar que tratamentos como acupuntura não apresentam provas científicas de cura e além do uso de medicamentos, falta acompanhamento psicológicos. Segundo Silvana Ismael, psicóloga do Hospital do Coração de São Paulo, o usuário associa o consumo de cigarros com momentos do cotidiano. Outrossim, há cinquenta anos, o mercado interessado no lucro abusava da publicidade e vinculava o consumo de cigarros à liberdade, riqueza, iniciação da vida adulta. Dráuzio Varella,médico, relata em um de seus artigos que 90% das pessoas fumavam antes do dezoito, todavia, essa moda foi atenuada com os avanços na ciência. No século XXI, não precisa ter nenhum doutorado para perceber que aderir ao tabagismo é como um suicídio lento e a mídia divulga muito a probabilidade de ter câncer de pulmão, mas há várias outras complicações como angina e enfisema. Destarte, para continuar com o retrocesso desse falso prazer, é necessário que os profissionais da saúde se mobilizem para divulgar a importância de reconhecer a importância de buscar ajuda, conhecer a abstinência e saber como controla-la. Ademais, reivindicar ao governo federal verbas para pesquisas de como vencer o problema e criação de materiais para erradicar qualquer resquício dessa antiga moda entre adolescentes são boas medidas.