Título da redação:

O vício do século XXI

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 16/10/2016

A cultura do tabagismo sempre foi um problema recorrente para os Governos com relação à saúde pública. Assim sendo, mesmo que a diminuição do uso de cigarros seja notável nas últimas décadas, seus problemas ainda assombram aqueles que cedem ao vício. Contudo, por ser um assunto de complexo entendimento, é preciso haver uma análise crítica sobre o tema, abordando as motivações sociais e os componentes químicos da droga. Em primeiro lugar, os agentes socioculturais precursores do assunto citado acima são os principais responsáveis pelo estado de dependência. Isso se deve, pois os pensamentos vigentes da sociedade contemporânea –com enfoque nos jovens- ainda tratam como comum o uso diário do tabaco, além do mesmo ser um facilitador da entrada em grupos de amizade, representando assim um “status” de fama temporário. Por isso, a “glorificação” social contínua desta droga precisa de um basta, antes que seu uso se torne recorrente as próximas gerações. Em segundo lugar, o vício criado após a inserção é o ponto prejudicial à saúde do usuário, o qual se manterá neste quadro por muito tempo. Conseguinte, o fumo comercial –em sua forma industrializada- traz consigo milhares de substâncias tóxicas, as quais mantêm as pessoas em situações deploráveis por anos, prejudicando assim não só o pulmão das mesmas-devido a fumaça-, mas também todo o sistema imunológico e sua aparência. Contudo, o vício em si não é apenas decorrente das toxinas, e sim de um conjunto situacional formado pela situação socioeconômica do usuário. Com isso, as condições negativas do século XXI – falência monetária, desemprego, padrões estéticos midiáticos, aceitação social, etc.- permitem a melhor consolidação psicológica do quadro vicioso, o qual proporcionará falsos prazeres momentâneos. Por fim, é necessário amenizar a cultura do cigarro difundida atualmente, para no futuro não haverem tantas consequências negativas. Sendo assim, em âmbito global, os agentes responsáveis pela saúde –como a OMS (Organização Mundial de Saúde)- em conjunto com a ONU e os países do G20, devem criar uma conferência para propor um protocolo que limite ainda mais o uso de substâncias tóxicas no cigarro, além de pautarem uma redução da produção industrial do tabaco no cenário mundial. Em âmbito nacional, o Governo Federal deve usar os meios de comunicação para demonstrar ao público os malefícios do ato de fumar, além de distribuir em escolas públicas –junto ao MEC- materiais específicos que permeabilizem entre os jovens os pontos maléficos do uso excessivo da droga.