O cigarro, criado como forma de entretenimento para soldados enviados à guerra, difundiu-se através da TV e do cinema ao redor do mundo. Mesmo tendo sido comprovados seus males à saúde e sendo um dos produtos com maior percentual de taxação, o seu consumo ainda é elevado. Apesar de contribuir consideravelmente para a receita do governo, o fumo também gera gastos com a saúde, e afeta tanto quem o consome diretamente quando quem não o faz. No Brasil, 70% do valor final do cigarro é convertido em impostos, sendo assim, o derivado do tabaco é um dos maiores contribuintes da receita nacional. Porém, nem todo o dinheiro arrecadado pode ser livremente utilizado, já que parte dele precisa ser revertido para o tratamento da saúde dos fumantes. Os gastos vão desde campanhas de conscientização contra o fumo, até o tratamento de diversas doenças - que podem inclusive levar à morte, como o câncer por exemplo - ocasionadas por este mau hábito. Ainda convém frisas que, apesar de não o fazer abertamente, sabe-se que as indústrias do ramo buscam os jovens e adolescentes para consumidores, por serem mais facilmente aliciados e por estarem em idade mais propícia à obtenção de hábitos. Apesar de ter espaço mínimo para propagandas, filmes, novelas e feriados funcionam como veículo difusor do tabagismo, ao deslumbrar seus telespectadores mostrando seus personagens favoritos fumando. O tabaco tem um grande número de usuários que injetam valor considerável na economia, porém gera muitas vítimas dos maus que seu consumo acarreta à saúde. Em vista dos gastos com o tratamento de doenças causada pelo fumo e dos diversos impactos negativos à toda sociedade, convém avaliar a redução e, a longo prazo, a extinção deste mau hábito nascido a décadas passadas e que perdura até os dias atuais,