O cigarro é um produto extremamente nocivo, não só para o fumante, mas também para a sociedade. A nicotina vicia mais do que a cocaína e atualmente 3,5 milhões de pessoas morrem por ano vitimas do tabagismo. Apesar de todos os riscos à saúde ainda existe um grande número de usuários. Esse produto foi, durante muito tempo, vinculado a um forte marketing. Celebridades eram colocadas em suas propagandas e faziam coisas extraordinárias ou eram vistos praticando esportes, o objetivo era ligar a imagem do fumante a de alguém saudável e descolado. Com a descoberta dos problemas de saúde relacionados ao fumo as propagandas foram proibidas e as empresas passaram a ser obrigadas a colocar avisos sobre os seus riscos a saúde nas embalagens. Uma alternativa para desestimular o consumo, adotada em diversos países, foi o aumento de impostos sobre o cigarro, o que apesar de ser uma boa saída para frear o consumo da droga é um problema por estimular o tráfico. Poder-se-ia dizer que fumar ou não é uma opção individual, e que o governo não deveria intervir colocando empecilhos, porém é importante lembrar que o cigarro é prejudicial a saúde, o que faz com que o governo tenha gastos com tratamentos médicos para os usuários. Além disso, uma população doente gera prejuízos e é menos produtiva do que quando saudável. Para tentar acabar ou ao menos diminuir o consumo do cigarro, devem ser feitas pelo governo cada vez mais campanhas que visem à conscientização de crianças, adultos e principalmente adolescentes sobre os malefícios da substancia. Deve-se também aumentar a fiscalização sobre o cumprimento da lei antifumo que proíbe o consumo de cigarros em ambientes fechados particulares ou públicos, visando diminuir também o número de fumantes passivos, isso é, aqueles que não fumam, mas ainda assim tem contato com a fumaça.