Na História, o tabaco era usado em rituais indígenas, mas de forma cultural. No entanto, na atualidade , é visto como uma grande fonte de renda , tanto para indústrias como para governos, ocasionando impactos como a dependência química e doenças. A princípio, nota-se que a bastante tempo a indústria de cigarros tem se especializado em estimular a compra de seus produtos , criando estereótipos a partir dos veículos da mídia , como propagandas com famosos , filmes e patrocínio de eventos, gerando uma ideologia de consumo nas pessoas, principalmente no público jovem, ocasionando uma grande receita anual a essas empresas . E concomitantemente, governos de todo o mundo lucram com esse comércio, a partir de taxações, como por exemplo, o Brasil arrecada cerca de 6 bilhões de reais , segundo a revista Abril. Consequentemente, o ônus do tabaco fica com a sociedade , por conta do grau viciante da nicotina, ocasionando um quadro degradante tanto para o indivíduo consumidor, por conta do vício , quanto para os familiares , que podem ser fumantes passivos. Outro fator importante, são as doenças geradas pelo tabagismo , como problemas cardiorrespiratórios e câncer de pulmão, sendo o último responsável por 16.230 mortes em 2009, segundo o INCA. Portanto, torna-se notável a relação entre o crescimento econômico de indústrias tabagistas e o índice de dependência e mortes pelo cigarro .Diante disso, torna-se necessário a participação da mídia na veiculação de publicidades voltadas para a conscientização ; do Legislativo, na criação de leis que imponham as empresas cigarristas a financiar centros de tratamento de de dependentes à nicotina ; e do MEC , na inserção de debates e minicursos em escolas sobre o tabagismo na adolescência , a fim de diminuir a quantidade de jovens dependentes e possíveis consumidores.