Durante a segunda metade do século XX, iniciou um novo tipo de vício global, o cigarro. Através de filmes hollywoodianos, as empresas tabagistas investiram nesse cenário vislumbrando o público jovem. Hoje, o tabaco é conhecido por todos e experimentado por alguns, visto que sua reputação caiu após diversas campanhas e restrições governamentais, além das imagens de conscientização expostas nos maços. Em primeiro lugar, o consumo do cigarro ainda é presente na sociedade, mesmo com uma proliferação de informações a respeito dos seus malefícios. Um dos fatores determinantes que contribui para o uso do tabaco é o convívio entre jovens fumantes em bares e festas. Para se sentir inserido em um grupo de balada, o adolescente tem o primeiro contato com o fumo pela coercitividade do ambiente, além de sentir-se inserido no vínculo de amizade, caso comece a fumar. A influência de terceiros é uma das principais causas para começar a fumar, e isso deve ser previsto pelos pais, analisando qual o tipo de amizade que os seus filhos fazem. Outro fator que leva a utilização do cigarro é a depressão e o amadurecimento precoce. Entre problemas pessoais e o estresse do dia a dia, o uso do tabaco serve como “fugere urbem”, mas não à fuga da cidade e sim da realidade, remetendo ao período romântico. A tentativa de forçar uma imagem de experiente, faz jovens buscarem o fumo, seja narguilé ou cigarro, como forma de expressar “maioridade”, visto que esse tipo de atitude o diferencia do restante dos adolescentes. Fica evidente, portanto, que a iniciativa dos jovens em ter o primeiro contato com o cigarro é para presumir a sua inserção no meio social. Por isso, a escola deve agir em conjunto com os pais para repassar os malefícios que o cigarro proporciona, através de palestras e seminários, sendo a família os responsáveis em aplicar a autoridade para identificar a vulnerabilidade para com o cigarro. A mídia, por sua vez, por meio de novelas e filmes precisa repassar a mensagem de conscientização para os jovens, mostrando a realidade dos acontecimentos das festas do cotidiano. Por fim, o indivíduo mais experiente necessita buscar ajuda em postos de saúde para largar o vício, via incentivos tanto por parte do governo, quanto da família.