Muito se fala hoje em saúde e hábitos saudáveis. As indústrias alimentícias se desdobram para conseguir deixar seus produtos menos agressivos, profissionais da saúde exaltam a necessidade de movimentar o corpo. Mas mesmo em tempos que a saúde é aclamada, vemos jovens mergulhando nos cigarros. Ainda é legal fumar. O estereótipo do jovem fumante, descolado e bonito ainda está em alta. Além de ainda ser bonito para alguns, fumar também é a porta de escape para muitos que estão estressados e querem relaxar. Há também o "sedutor" narguilé, aparentemente um mal menor, mas que acarreta tantos problemas quanto o cigarro comum. A pior parte do tabagismo é que não afeta apenas quem o consome, afeta todos aqueles que escolheram não fumar, ou que não tem idade pra isso - sendo da própria família ou desconhecidos que são obrigados a estar no mesmo ambiente que o fumante - gerando riscos de saúde para os chamados "fumantes passivos". As leis que proíbem os tabagistas de usufruírem do seu vício em certos locais estão estreitando, o que já é um avanço. Nunca é demais falar sobre os males do cigarro, aconselhando adolescentes e jovens a não experimentarem algo com potencial para viciá-los, e fiscalizando-os também. É necessário conscientizar as pessoas já fumantes para que larguem seus antigos hábitos, tendo total apoio do Sistema Único de Saúde. Oferecer suporte para o tratamento do vício e alternativas saudáveis para eliminar o estresse, como esportes, é de vital importância para uma possível recuperação. Aos que se negam deixar o vício, pede-se bom senso para não prejudicar os que tentam preservar seus pulmões.