Título da redação:

Inimigo Número Um

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 26/10/2016

A partir da primeira guerra mundial, o homem se viu em uma situação estressante, devido a conflitos armados, étnicos, religiosos, nacionalistas e xenófobos. Nesse cenário, a indústria tabagista, aproveitou-se do momento para criar campanhas que incentivassem as vendas dos cigarros como se fossem um remédio para calmar os nervos, como também financiou filmes americanos para transforma-lo em algo da moda e descolado para usar no dia a dia. Contudo, se remédio fosse bom, não seria necessário receita médica para compra-lo, mas por que com o cigarro é diferente? Em primeira analise, o cigarro possui uma substância conhecida como nicotina, esta consegue substituir e reduzir a produção de dopamina (hormônio da felicidade) em nosso cérebro, como não se a redução da fabricação desse hormônio natural, o individuo passa a fumar mais, levando ao vicio e aumento do consumo, favorecendo assim, o crescente lucro desta indústria. Além disso, o fumo pode provocar doenças como: Câncer de garganta, pulmão, infarto, entre outros, ou seja, se há pessoas doentes, a indústria farmacêutica consegue ter lucros indiretos com a venda dos medicamentos, por outro lado, ainda existe a possibilidade da união destas indústrias para subornar cientistas para não aprofundar suas pesquisas e não trazer a tona os resultados sobre os malefícios do cigarro, tudo isso para manter o lucro para ambas. Ademais, de acordo com uma matéria publicada pela revista Super Interessante, se nada for feito para evitar o consumo de cigarro, mais de dez milhões de vitimas poderão morrer até dois mil e trinta. Nesse contexto, observa-se, não só no Brasil, mas em outros países também, a criação de leis proibindo o fumo em lugares públicos, visando assim, preservar a saúde dos não fumantes, como também, não incentivar a entrada de novos usuários. Em suma, se nada for feito pelo Estado ou pelas pessoas, o cigarro continuará sendo vendido como uma arma capaz de matar lentamente, contudo, essa situação pode mudar. De acordo como o filosofo francês Sartre, o homem é o único responsável pelos seus atos, sendo assim é fundamental que escolas criem campanhas praticas e teóricas para ensinar as crianças os malefícios do cigarro a saúde e as pessoas ao seu redor, como também é fundamental que empresas para aumentar o rendimento dos funcionários fumantes é essencial que se deem incentivos financeiros para que estes larguem o cigarro. Somente assim, de houver parceria entre Estado, empresas e sociedade, pode-se transformar o cigarro de Arma Legal para o inimigo número um.