Título da redação:

Glamoroso é ser saudável

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 19/10/2016

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, cerca de 200 mil brasileiros morrem por ano devido a doenças relacionadas ao consumo direto ou indireto de cigarros, o que reforça que o tabagismo é um problema de saúde pública. Infelizmente, além de ser prejudicial para do fumante ativo e passivo, o hábito de fumar demanda investimentos elevados para a união na área da saúde. Por isso, medidas cuja finalidade seja, ao menos, reduzir o índice percentual de fumantes no Brasil são essenciais. Primeiramente, utilizado em rituais indígenas e amplamente disseminado pelo mundo durante o período colonial americano, os historiadores consideram o tabaco como uma planta de origem americana. Já na contemporaneidade, o ato de tragar foi enaltecido pela mídia, a partir de propagandas e filmes hollywoodianos em que os protagonistas saudáveis fumavam enquanto conquistava o mundo. Entretanto, dentre as inúmeras complicações geradas na saúde do fumante, esse hábito gera um aumento na probabilidade de desenvolvimento de câncer no sistema respiratório, o que demonstra que não é glamoroso tragar. Em segundo lugar, a Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), revelou que o Brasil gastou 21 bilhões de reais com tratamentos de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro no ano de 2011. Nesse mesmo ano, 2011, foi criada no Brasil a Lei Antifumo que tem como intuito reduzir os impactos socioeconômicos causados pelo cigarro, a partir da redução dos locais permitidos para fumar em ambientes públicos e privados, além de exigir uma advertência sobre os riscos nos maços de cigarros. Mesmo entrando em vigência apenas em 2015, essa lei demonstra bons resultados na diminuição do percentual de fumantes brasileiros, o que torna o Brasil um exemplo mundial na guerra contra o tabaco. Portanto, é fundamental propor soluções para auxiliar o combate ao cigarro proposto pela Lei Antifumo. Uma boa medida feita pelo Governo Federal em apoio com a Polícia Federal, é a aplicação de investimentos em operações de fiscalização, monitoramento e apreensão de contrabandos nas fronteiras do Brasil. Segundo a ACT, o consumo de cigarros contrabandeados é crescente e representa 30% do cigarro circulante no país. A redução do contrabando proporcionará um aumento na arrecadação de impostos, os quais deverão ser redirecionados para a conscientização de fumantes e não fumantes, através de campanhas socioeducativas na mídia, escolas e empresas.