Título da redação:

Fumo na sociedade contemporânea

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 18/10/2016

É recorrente afirmar que o tabagismo é reconhecido como a principal causa de morte evitável pela OMS. Nesse sentido, dentro de um contexto em que é estimado que cerca de 2 bilhões de pessoas sejam fumantes, nota-se a baixa eficiência das campanhas de combate ao fumo na maioria dos países. Ademais, essa realidade também se manifesta no Brasil, em que mesmo a prevalência caindo de 35% em 1989 para 15% em 2013, a incidência de doenças crônicas relacionadas ao fumo, como o câncer de pulmão, continua alta. Tangente a esses aspectos, a prática do fumo foi considerada por muito tempo uma questão de status, mas que atualmente é criticada pelo fato de apresentar riscos para a saúde. Em virtude disso, a prevalência do tabagismo caiu consideravelmente na população brasileira a partir das campanhas preventivas e informativas realizadas pelo Ministério da Saúde e da criação de impostos que encarecem a produção e o consumo do cigarro. Porém, mesmo tendo diminuído a prevalência, essa prática não foi totalmente abandonada pela sociedade, o que prejudica a saúde dos fumantes e daqueles que são próximos a eles, os quais são considerados fumantes passivos, pois todos são prejudicados pela inalação das substâncias tóxicas geradas pelo cigarro. Dessa forma, as marcas do tabagismo se fazem presentes na sociedade atual através do risco aumentado de se contrair doenças crônicas devido ao fumo, as quais levam cerca de 7 não fumantes a morrerem por consequência do fumo passivo. Ademais, o tabagismo ainda não foi completamente abandonado por cause de seu efeito de alívio das tensões geradas pelo cotidiano. Em virtude dessa concepção ainda existente, uma grande parcela da população se encontra em um estado de vício, o qual é gerado pelas consequências da inalação da nicotina, que causa dependência por aumento do número de receptores nicotínicos. Nesse sentido, foi preciso criar todo um tratamento para incentivar o abandono do fumo, o qual se manifesta por meio dos psicólogos, grupos de apoio e também pelos produtos que simulam os efeitos da nicotina no organismo, mas que são menos prejudiciais do que o cigarro, como os chicletes de nicotina. Dessa forma, fica evidente que o tabagismo criou toda uma mobilização na sociedade atual para combate-lo, mas que ainda continua presente no cotidiano de muitas famílias. Assim, torna-se evidente o fato de que o tabagismo continua sendo um mal a ser combatido no século XXI. Logo, a sociedade e as escolas devem, através do diálogo e de palestras, esclarecer para os jovens quais são os problemas gerados pelo tabagismo, pois por meio dessa ação é possível incentivar os futuros cidadãos a evitar essa prática e diminuir a prevalência do fumo na população. Por outro lado, o Ministério da Saúde deve reforçar as campanhas preventivas já existentes por intermédio da ajuda da mídia em propagandas na televisão e rádio e também pela atuação nas redes sociais, para evitar que os males causados pelo tabagismo sejam esquecidos pela população e essa volte a praticar o fumo. Por fim, também é preciso que haja uma fiscalização intensa da Vigilância Sanitária na produção de cigarros para que aqueles que possuem muitas substâncias tóxicas não sejam comercializados.