Título da redação:

Fumantes precoces

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 21/10/2016

O tabaco foi descoberto por colonizadores espanhóis em meados de 1500, ao espantaram-se com índios peruanos exalando fumaça pela boca. Até que então, a planta migrou para o mundo, tornando-se um dos grandes malefícios da humanidade. Atualmente, o Brasil, mesmo com fortes políticas públicas, não encontra facilidade em evitar o fascínio que o cigarro desperta entre os jovens, que ignoram os efeitos futuros que as tragadas irão trazer . Inicialmente, é válido ressaltar que o adolescente enxerga no cigarro um oportunidade de auto-afirmação. De fato, é na juventude que novas sensações e prazeres são descobertos, e com isso, a busca por uma personalidade, em que conscientes da proibição e os riscos à saúde, utilizam o hábito de fumar como afronta aos padrões idealistas pregados pela sociedade, vindo a influenciar nos índices estatísticos. Para exemplificado, segundo o instituto de combate ao câncer, INCA, de cada dois fumantes, um começou na adolescência, onde a venda de cigarro a menores de dezoito anos é proibida. Desse modo, percebe-se que os jovens são os principais focos de tabagismo do país. Além disso, o fumante precoce adapta-se sabendo que os principais malefícios a saúde se manifestarão ao longo da vida. Segundo a mesma pesquisa do INCA, hoje, o usuário do tabaco possui quatro vezes mais chances de ser diagnosticado com câncer de pulmão do que um não usuário. Nessa perspectiva, não só doenças cancerígenas, como também complicações na gravidez, infecções respiratórias que provocam o infarto são perigosas, sendo o mau hálito, a impotência sexual e a fadiga os sintomas de maior percepção com o tempo. Então, evitar esses sintomas, parte principalmente do indivíduo compreender que largar o cigarro imediatamente é a prevenção. Fica evidente, portanto, que um país onde a prática de fumar ainda é discutido, medidas e prioridades devem ser tomadas. Logo, faz-se necessário que o governo, através do ministério da saúde em parceria com escolas, promova palestras com especialistas, médicos e ex-fumantes a fim de concretizar os estudantes. Assim como, deve-se investir em anúncios e campanhas anti-fumo, principalmente em redes sociais, local de grande reduto de adolescentes. Ademais, a família busque compreender as atitudes dos jovens, levando-os em psicólogos e incentivando-os em casa a largar o vício, poderá que futuramente o hábito de fumar seja erradicado do país.