Apesar do tabaco ser extremamente danoso à saúde, tanto do fumante quanto de quem convive diariamente com ele, é lícito na maior parte dos países do mundo. Entretanto, sua total proibição acarretaria em grandes desvantagens sociais, tornando-se um empecilho aos Governos. Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de uma rápida intervenção. O consumo do tabaco não gera danos somente ao fumante, mas também às pessoas que estão ao seu redor e, consequentemente, inalam a fumaça. Além disso, a nicotina, substância encontrada nos cigarros e que causa um efeito euforizante a quem a consome, é a principal responsável pelo vício, o que torna ainda mais difícil a reabilitação do indivíduo. Todos os anos, organizações mundiais como a OMS (Organização Mundial da Saúde), debatem maneiras de reduzir o consumo de cigarros e derivados. Entretanto, não se cogita a total proibição. Tal medida aumentaria o desemprego, como no Brasil, que é responsável por 10% da produção mundial, o que emprega milhares de pessoas. Aumentaria também o tráfico e as substâncias tóxicas presentes neles, potencializando ainda mais a dependência. Por isso, os Governos, juntamente com organizações mundiais, deveriam aumentar o controle sobre as vendas, incentivar os produtores de fumo à variarem gradativamente o plantio, criar instituições de reabilitação e aumentar a divulgação dos malefícios que o tabaco traz à saúde. Além disso, as escolas poderiam fornecer palestras e aulas explicativas para conscientizar os indivíduos desde pequenos e diminuir, dessa maneira, o número de possíveis usuários.