No que se refere ao tabagismo no século XXI, é possível afirmar que é um problema que afeta milhares de pessoas no mundo. No Brasil, os principais problemas relacionados ao uso da nicotina, na atualidade, estão no aumento do uso e dos casos de doenças em decorrência das substâncias nocivas que estão presentes no cigarro, das quais, 40 são cancerígenas. Somado a isso, os adolescentes estão cada vez mais cedo sendo expostos às drogas, tanto ilícitas, como lícitas, como é o caso do cigarro, que mesmo o seu uso sendo proibido para menores de idade, acabam sendo consumidos. Uma vez que o número de fumantes aumenta, os casos de doenças decorrentes do ato de fumar também crescem, mas não somente afetando os fumantes diretos, os fumantes passivos também sofrem as consequências, por inalarem a fumaça tóxica, o que fez que em 2014, uma lei que proíbe fumar em locais coletivos fosse regulamentada. Nesse sentido, é importante salientar que apenas criar leis que proíbam o uso não é eficaz na resolução do problema, é preciso fiscalizar. Segundo a revista Super Abril, 4/5 dos fumantes desejam largar o vício, o que é um grande passo, mas não o único necessário, haja vista que largar um vício requer apoio e determinação. Convém lembrar ainda que o Sistema Único de Saúde é afetado, uma vez que que pacientes doentes que não possuem plano de saúde são atendidos pela rede, que já está sobrecarregada e precisa absorver demandas de pacientes que poderiam ser evitadas, caso drogas como o cigarro não fossem utilizadas. Sendo assim, fica evidente a necessidade de fiscalização pelos órgãos responsáveis, visando proteger os fumantes passivos que utilizam espaços públicos e são afetados pela fumaça. Não obstante, medidas como aumentar os impostos sobre a indústria tabagista é válido, e destiná-los para o tratamento dos doentes, além de outras medidas como: os poderes executivos da união e dos municípios, promoverem campanhas em meios midiáticos, alertando as consequências de utilizar o tabaco; por meio de ONGs, com o auxílio da comunidade, oferecer apoio psicológico e motivacional para quem quer abandonar o vício; levar o assunto, assim como outros que afetam a sociedade, para serem debatidos nas escolas, com o intuito de desenvolver nos alunos uma visão madura e crítica a respeito dos assuntos.