Muito se discute sobre o problema do tabagismo no século XXI, ele é responsável segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) por 3,5 milhões de mortes, todos os anos. Apesar de matar muitas pessoas o hábito de fumar é extremamente difícil de se abandonar, segundo o médico Daniel Deheingelin, com apenas uma ou duas semanas de uso contínuo o fumante se torna viciado. Até a metade do século XX, fumar era um gesto apreciado na sociedade ocidental, principalmente, haviam muitas propagandas que correlacionavam o gesto com atributos físicos e qualidades emocionais, no entanto o número de doenças relacionadas ao fumo cresciam exponencialmente, o que acabou representando muitos gastos para a Saúde Pública, justamente no momento que os países europeus começavam a adotar uma política de bem- estar social, mesmo gerando uma receita considerável, os gastos públicos que os produtos oriundos do tabaco geram são maiores, isto levou estes produtos a se tornarem inimigos do Estado. O vício é ocasionado pela presença de uma substância química chamada nicotina, por isso apenas 3% dos usuários conseguem abandonar o vício, segundo o médico Daniel Deheingelin. Nos últimos anos, no Brasil, o Governo voltou a tentar combater esse mal, a chamada Lei Antifumo foi decretada visando principalmente coibir o fumo em locais fechados para diminuir o número de fumantes passivos, porém não combate o vício, medidas contra o vício devem ser tomadas em escolas, fornecendo aos jovens bastante estímulos para não fumarem, como levar pessoas que sofreram algum problema por conta do cigarro às salas de aula para conversarem sobre o tema com os alunos. Além disso, o Governo deveria diminuir a burocracia na áreas das pesquisas científicas, isto possibilitaria uma maior agilidade na descoberta de tratamentos mais eficientes contra o vício. O combate ao tabagismo, portanto, só terá sucesso caso diferentes áreas da sociedade se unam para enfrenta-lo.