Título da redação:

Cheiro do mal

Proposta: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 12/10/2016

Segundo o filósofo Aristóteles, "a lei é a razão livre da paixão". Não obstante, apesar de existirem resoluções que proíbem o cigarro em determinados ambientes, muitos ainda continuam fumando sem o menor respeito às normas. Nesse sentido, além de comprometer a si, a sociedade passa a ser tão prejudicada quanto ao fumante. Dessa forma, precisa-se combater esse mal, afim de ampliar o bem estar e a qualidade de vida de todos. Em uma primeira análise, mesmo que o fumante ache irrelevante os problemas oriundos do cigarro em pleno século XXI, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado sobre os grandes riscos e problemas oriundos dele. De fato, foram comprovados que os tabagistas estão mais propensos a problemas respiratórios, uma vez que a fumaça passa a dificultar as trocas gasosas nos pulmões. Ademais, outras doenças mais graves podem ser adquiridas com esse comportamento. Câncer na boca, pulmão, garganta, estômago e, até mesmo, na derme dos dedos foram atribuídas ao uso do tabaco. Sendo assim, apesar das orientações, boa parte dos fumantes fazem vistas grossas para esse produto que não traz nenhum benefício. É importante ressaltar, ainda, que além dos problemas ligados ao indivíduo, outros mais graves vêm atingindo a sociedade. Sem dúvida o uso irresponsável ou impróprio do cigarro pode trazer as mesmas consequências para aqueles que são próximos ou estão perto do fumante. Nessa perspectiva, surge o fumante passivo que, sem consentir, passa a pagar ou sofrer, em alguns casos, até pior do que aqueles que são ativos. Analogamente, o cigarro tem contribuído pesadamente para a violência e o fortalecimento do mercado negro na contemporaneidade. O crescente contrabando desse produto vem financiando a ascensão de grupos e facções criminosas em todo o mundo, de modo que usam da violência e do terror para garantir o espaço do seu produto e o silêncio das pessoas. Então. os indivíduos, muitas vezes, sem nenhuma ligação passam a ser afetados impiedosamente. Fica claro, portanto, que o tabagismo nesse século contribui para graves problemas em toda a sociedade. Para que isso mude, primeiramente, o Estado, a partir do Ministério da Saúde, deve promover melhorias nas unidades de saúde e ampliar os serviços de tratamento do tabagismo, a fim de promover uma melhor qualidade de vida tanto dos fumantes ativos quanto dos passivos. Outrossim, a mídia, através de novelas, literaturas, propagandas, entre outros, pode conscientizar e impulsionar o carate crítico, com o intuito de minimizar o número de fumantes e de problemas relacionados a eles. Por fim, escolas devem discutir a problemática em disciplinas, como filosofia e sociologia, com a finalidade de desenvolver pessoas mais esclarecidas e preocupadas com o bem comum e com a saúde. Assim sendo, as leis serão, em parte, desnecessárias para combater esse mal.