O cigarro, no século XX, era tido como artigo de luxo, porém, em 1953 pesquisadores ingleses descobriram que ele causava câncer, com isso, alterou vagarosamente o modo que a sociedade o enxergava. Assim, no século XXI a indústria tabagista tenta se adaptar, afinal, o produtos dele é nocivo a saúde e existem muitas leis governamentais, as quais prejudicam a comercialização da droga lícita, ao mesmo tempo que a população perde interesse e o consumidor tenta se livrar do vício. Deste modo, o sedutor cigarro começou a ser repudiado pelo corpo social. Convencer o cliente a comprar um produto, cuja embalagem descreve os prejuízos que o uso traz ao fumante não é fácil. Como é mostrado em “Mad Men”, série sobre publicitários de 1950, na qual mostra que as propagandas não podiam mais se relacionar com qualidade de vida e esportes, visto que o consumidor ligaria ao fato dele ter efeitos contrários. Logo, o interesse do público diminuiu, a exemplo da taxa atual de usuários no Brasil, que segundo o IBOPE chega a 14,2%, sendo a menor taxa já registrada. Afinal, as propagandas com esportistas radicais se divertindo, a exemplo da marca “Hollywood” nos anos de 1980, transformaram-se em pulmões com câncer e fetos deformados atrás dos maços, pois estas são os reais efeitos do tabaco. Além disso, a lei que proibi fumar dentro de lugares fechados evidência que a sociedade não aprova o uso, e os indivíduos não querem ser fumantes passivos. Desta forma, evidenciasse ainda mais que o encanto acabou. Além do fato do constrangimento de sair para fumar ou evitar determinado local por não poder fumar no recinto. No entanto, o uso do narguilé entre os jovens torna-se um problema, pois, a OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que cada tragada equivale a um cigarro. Mas, os usuários negam os malefícios. Assim, surge uma nova forma de fumar, com os mesmos danos causados pelo cigarro. Até porque, o tabaco está presente na essência consumida no “narga”, como os jovens o denominam, o que da o sabor, mas também causa o câncer. O Ministério da Educação, portanto, deve implantar um projeto de conscientização, por intermédio de palestras nas escolas, juntamente com o apoio de associações antifumo, nas quais é mostrado que o fumo causa conseqüências ao fumante, especificando os danos causados por cada forma de uso. Outrossim, O SUS (Sistema Único de Saúde) criará um sistema de tratamento público para viciados, por intermédio do aumento de impostos nos produtos tabagistas.