Na série televisiva americana "Mad Men", a história é vivenciada em uma sociedade dos anos 60, na qual o uso de cigarro era uma forma de adquirir prestígio no meio social. Fora da ficção, o tabagismo é um problema que persiste no século XXI e que acomete social e fisicamente seus usuários. Dessa forma, é vital que tal prática seja remediada. Segundo o escritor americano John Knowles, "a saúde do ser humano é determinada pelo seu comportamento, alimentação e condições do ambiente", o que configura, então, o tabagismo como agente distinto no desenvolvimento de um meio social com maior número de doenças, como problemas respiratórios e cânceres, e de vítimas. A título de exemplo, morrem em torno de 3,5 milhões de pessoas no Brasil por esse motivo. Todavia, o consumo de tabaco é ainda presente, de tal forma que cerca de 11% da população brasileira é dependente da nicotina. Ademais, a cultura de uso familiar e o pouco acompanhamento dos usuários por agentes de saúde, associados aos baixos preços, são fatores que incentivam a permanência de tal distúrbio social. Por conseguinte, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deve empenhar-se em fornecer maior número de profissionais aos postos de saúde e hospitais, para que esses deem assistência aos usuários de cigarro implicando em maior redução do número de casos. Além do mais, o Congresso deve aprovar leis de taxação mais rígidas, instituindo altos impostos sobre o tabaco a fim de aumentar seu preço e, por consequência, reduzir sua demanda. É importante, ainda, que psicólogos e médicos deem palestras não só em escolas, mas também para as comunidades em eventos organizados pelas prefeituras, com propósito de mostrar aos jovens e adultos os problemas causados por esse mau e, assim, criar gerações mais conscientes.