Apesar de soar ultrapassado para muitos, o cigarro ainda faz parte do cotidiano de uma considerável parcela da população brasileira. Cerca de 10,8% dos brasileiros ainda fumam, segundo o Ministério da saúde, o que pode soar estranho já que com tantas restrições para locais em que fumar é permitido, os fumantes não são vistos tão frequentemente, escondendo de certa forma esse problema dos olhos do país. O cigarro, apesar de ter sido inventado por volta do século nove na América Central, teve seu auge no século vinte e se espalhou por todo o mundo com o auxílio das guerras. Até os anos 60 não se sabia sobre os riscos que o hábito expõe o usuário, entretanto mesmo após a descoberta o uso continuou popular devido ao alto número de pessoas já viciadas. Mais próximo ao fim do então século, o consumo reduziu aos poucos e ato começou a ser visto com maus olhos. Entretanto nos últimos anos a moda ‘vintage’ (retomada da moda de décadas anteriores) trouxe de volta não somente roupas, mas também hábitos, sendo o uso do cigarro um deles. Esse costume passou de mal visto para admirado, principalmente entre jovens. Estes que muitas vezes experimentam simplesmente pelo modismo não tem consciência do quão viciante a droga é, e mesmo sem a intenção se tornam dependentes. Portanto, é preciso que atitudes sejam tomadas a fim de controlar esse atual modismo que pode se transformar em toda uma geração morrendo precocemente devido aos efeitos que fumar os causou. Para isso o governo pode aumentar os impostos sobre o cigarro, o que teria um grande impacto principalmente entre jovens que, em geral, estão em início de carreira e não tem tanta condição financeira. Ademais, ONGs também poderiam, com auxílio do governo, criar programas que ofereçam ajuda para aqueles que querem parar de fumar, mas não conseguem fazer isso sozinhos. Assim haverá mais esperança de que o século vinte e um não seja engolido pela fumaça como o anterior foi.