Título da redação:

Superlotação

Proposta: Soluções para a precariedade do sistema carcerário brasileiro

Redação enviada em 12/07/2017

Exibido em 2003, o filme Carandiru retrata uma realidade extremamente atual: a superlotação no sistema carcerário. Problema antigo, mas que vem a se intensificar à medida que a taxa de criminalidade aumenta, e a lentidão em efetuarem os julgamentos também. As más condições em que os presos são acometidos, trouxe como consequência o aumento de rebeliões, maior conflito entre facções, acesso à armas, e homicídios. A falta de eficiência das autoridades responsáveis, associada ao sistema falho de segurança que o país possui, torna tudo tão caótico que aparenta, uma impossibilidade de solução. É compreensível que a situação do país traga essa sensação, porém, a junção do Governo, Supremo Tribunal Federal, e do Estado, agindo nas cidades que são afetadas pela superlotação, com o intuito da realização da construção de novos presídios, seria um bom passo para viabilizar o controle da segurança pública quanto a este fator, auxiliando também na diminuição de tamanha precariedade. Além do que, uma boa gestão vindo de autoridades necessárias através do STF, que coloquem como prioridade não apenas a sociedade em si, mas que garanta os direitos dos presos, previstos pela Lei de Execuções Penais e dos Direitos Humanos é o que também traria a mudança. As recentes chacinas em dois dos principais presídios que existem no país, sendo eles, localizados em Roraima e no Amazonas, deixa explícito que essa nefasta só tende a aumentar, caso medidas justas e eficazes não sejam brevemente postas em prática. Diante disso, a perspectiva de mudanças existe, a ineficiência pode ser encarada como uma questão temporária, desde que, não cometam o erro de se absterem aos fatos. Contudo, assim como em qualquer problema social, tudo se inicia com o desejo de melhorias que possibilitem a continuidade na resolução do que se faz urgente. Um a cada 3 presídios superam a superlotação anteriormente existente no presídio do Carandiru, entretanto, socialmente falando, não há o insolúvel, quando se quer dar o primeiro passo.