O sistema prisional brasileiro nas décadas de 1920 a 1940 era considerado modelo internacional, descrito por Drauzio Varella em “Carcereiros”. Na contemporaneidade, ele está em decadência sofrendo com a falta de infraestrutura aliada a superlotação conduzindo a dificuldade de reinserção social do detento. A precariedade dos presídios posicionam os indivíduos as margens, expondo-os as condições desumanas, como falta de água, falta de tratamento médico adequado, salientando a ausência de tratamento ginecológico, absorventes e métodos diferenciados para gestantes. Aspectos como esses revelam a falta de politicas públicas que prezem pela saúde humana, como é relatado no livro “Presos que Menstruam”. Outro problema vigente é a superlotação das penitenciárias, sendo 69,2% acima da capacidade. Essa adversidade pode contribuir para conflitos entre presos e a propagação de doenças, agravado pela carência de tratamentos médicos decentes. Diante essas complicações é possível observar que as condições no cárcere ferem os direitos humanos, solicitando medidas urgentes. O governo poderia investir em construções de novos presídios para acabar com a superlotação, melhorar a manutenção dentro dos presídios, aumentar o suporte médico e inserir verba para atividades socioculturais, como hortas, esporte, cinema e teatro. A partir da criação de um ambiente amigável e seguro. A reinserção social se torna mais provável, evitando que o individuo volte ao crime.