Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Soluções para a precariedade do sistema carcerário brasileiro

Redação enviada em 09/06/2018

Antes da aprovação da nova Lei Antidrogas, em 2006, o Brasil tinha, em média, 47 mil presos por tráfico de entorpecentes, atualmente, esse número chega a mais de 140 mil. 70% dos presos brasileiros voltam à cadeia após serem libertos. Diante disso, é notório que as principais causas na crise do sistema penitenciário brasileiro é o tráfico de drogas e a falha na ressocialização dos presos. Era comum ver as cadeias brasileiras lotadas por crimes contra o patrimônio público, roubo e furto, hoje, as superlotações das prisões públicas devem-se ao grande número de condenados por tráfico de drogas. Em um levantamento feito em 2015 pelo G1, foi revelado que o aumento no número de presos ocasionado pelo tráfico foi de 339% de 2005 até o ano de 2013, devido a alteração na Lei Antidrogas. Como dito anteriormente, essa lei foi responsável pelo aumento da população carcerária, pois, a lei não só agravou a pena para traficantes, como também, trouxe uma punição para usuários e pequenos traficantes, deixando a critério do Juiz distinguir qual é qual. A ressocialização do preso ainda é um desafio para o sistema prisional, dado que, alguns problemas como a superlotação e a violência dentro das prisões dificultam o processo. Muitos presos voltam à cometer crimes após ganharem liberdade, uma vez que, os mesmos não recebem suporte necessário para sua reintegração na sociedade e continuam sendo tratados como bandidos e marginais pela população. Dessa forma, é preciso que o governo tome medidas cabíveis para diminuição da crise presente no sistema prisional brasileiro que vem causando efeitos devastadores na sociedade, quando se ocorre, por exemplo, rebeliões- que matam milhares de presidiários. A legalização da maconha e o real cumprimento da Lei de Execução Penal são atitudes que podem diminuir essa crise. O Estado também deverá utilizar o trabalho prisional como medida ressocializadora e a educação nos estabelecimentos prisionais.