Na conjuntura atual, é notório que o sistema carcerário do Brasil enfrenta visíveis problemas. Uma vez que a justiça brasileira enfrenta dificuldades para executar seu papel. Em decorrência disso, esses possíveis fatores atrasa o julgamento dos detentos e a falta de segurança nos presídios agrava o problema da segurança publica. É importante abordar que no Brasil está localizada a quarta maior população carcerária do mundo, e os números cresceram de 230 mil para 600 mil em 15 anos, enquanto que na Rússia, Holanda e Estados Unidos houve uma queda. Com esses índices presenciamos a situações de presídios com superlotação. Dentre a população carcerária desses presídios os jovens são maioria dos detentos, e em alguns estados o fato é ainda mais intenso, como é o caso do Amazonas que é responsável por 69,9% dos jovens em seus presídios e do Pará que detém de 65,5% da população carcerária composta por jovens de 18 a 29 anos. A maioria dos presidiários brasileiros é reincidente, ou seja, eles voltam a cometer crimes mesmo depois de serem condenados. As penitenciarias brasileiras não possuem estruturas capazes de educar e socializar o preso. Atualmente, no Brasil, possui apenas um presídio capaz de fazer isso, o mesmo fica em Paracatu-MG, e recupera 60% dos presos. Como se vê o Brasil enfrenta sérios problemas em seus sistemas carcerários. Por isso, é necessário que o Ministério da Justiça juntamente com os órgãos fiscalizadores revessem a Lei n° 11.343, com o objetivo de reduzir as superlotações dos presídios no Brasil. Também séria necessária a criação e aplicação de processos de socialização dos presos, a fim de combater a reincidência no crime.