É notável a precariedade do sistema carcerário brasileiro, visto que é o 4° país com maior número de presos. São diversos fatores que proporcionam resultados desfavoráveis, podendo observar a ineficácia das medidas governamentais. Primordialmente, presos estão sujeitos a uma superlotação nos presídios, dos quais, em suma maioria contém o dobro de detentos. Desse modo, doenças contagiosas se espalham facilmente, que levaria à um maior acompanhamento médico. Além disso, a má infraestrutura facilita ainda mais a propagação de doenças. Não obstante, a ressocialização do detento na sociedade é uma grande barreira para o mesmo, que muitas vezes , acaba voltando para a vida do crime por falta de oportunidades e ausência de perspectivas de um futuro melhor, visto que grande maioria não termina os estudos. Torna-se evidente, portanto, que a crise carcerária no Brasil apresenta entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que o governo faça ajustes na Lei de Drogas, com o objetivo de diminuir a superlotação em cadeias. Ademais, cabe ao ministério público promover ações de estudo e trabalhos em presídios, de modo á promover a volta de detentos para a sociedade. Assim, iremos formar novos cidadãos conscientes e uma vida mais digna e igualitária para presidiários.