Título da redação:

Hitler ainda vive

Tema de redação: Soluções para a precariedade do sistema carcerário brasileiro

Redação enviada em 24/04/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, os oprimidos pelo movimento nazista eram aglomerados em campos de concentração, havendo escassez de recursos essenciais à vida humana e extermínio. Já atualmente, mesmo que no Brasil não vivamos um momento autoritário, é o que acontece nos presídios. Tal questão necessita ser reformulada pois o preso hoje é aquele que estará nas ruas amanhã. Primordialmente é importante lembrar que o principal problema do sistema carcerário é a superlotação. A desorganização na distribuição dos prisioneiros ocasiona no recrutamento ao crime; uma vez que há indivíduos com delitos de menor potencial no mesmo cubículo que um assassino, por exemplo. Convém citar também, usando o mesmo cenário, o caso do delinquente se filiar a uma facção para sobreviver. Pois, sem um brasão, a vida é descartável. Além disso, observa-se que o poder das penitenciárias está sob controle dos detidos. Dado que são eles quem decidem quem morre e quem sobrevive. Essa situação é aplaudida de forma alarmante por muitos "cidadãos de bem" se posicionando, dessa forma, ao lado dos "malfeitores" opressores. Diante disso é válido afirmar que Hitler ainda vive um pouco em cada cidadão citado, uns exaltando o extermínio e outros torcendo para que todos se matem entre si. Esses que, por sua vez, se acham superiores assim como o fundador do nazismo. Em decorrência dos fatos apresentados, são necessárias soluções. Sendo assim, o Governo Federal deve abrir mais vagas aos concursos para o poder judiciário a fim de agilizar os julgamentos. Outra alternativa é a implementação da excelente e severa educação militar dentro das detenções, inserindo também cursos técnicos profissionalizantes para que, em liberdade, possam trilhar um novo rumo. Dessa forma, o criminoso solto amanhã será melhor ressocializado.