“A prisão é menos recente do se diz quando se faz datar seu nascimento dos novos códigos. A forma prisão preexiste a sua utilização sistemática nas leis penais. Ela se constituía fora do judiciário e tinha o intuito de treinar seus corpos e codificar seu comportamento continuo” (Punir e vigiar, Fucoolt). O suplicio, na idade média, era um ritual publico de punição através do medo com esquartejamentos e enforcamentos. Com as correntes iluministas e uma nova forma de ver o homem, chegou-se no modelo prisional que conhecemos hoje, onde se o individuo cometer um crime, o mesmo será julgado e preso. Porem esse sistema esta carente de reformas, o lugar onde se deveria aprender o certo agora se ensina o errado. A má infraestrutura nos presídios ultimamente não supre as necessidades básicas dos detentos, as celas são pequenas para o numero de pessoas, falta comida, infraestrutura médica e os presídios não cumprem sua função primordial, a de ressocializar o detento para seu retorno à sociedade. As prisões se tornaram “escola do errado”, visto que os presos saem piores do que quando entraram. Perante isso cabe ao estado fazer uma reforma geral, afim de privatizar o sistema de presídios de modo que eles deem conta de suprir as carências e principalmente elaborar projetos e parcerias com empresar onde o detento possa trabalhar e estudar, para que facilite sua reencontra na sociedade e no mercado de trabalho, diminuindo suas chances de voltar a cometer crimes.