Título da redação:

Educação e humanização como mecanismo de mudanças.

Tema de redação: Soluções para a precariedade do sistema carcerário brasileiro

Redação enviada em 28/10/2017

Para o escritor francês, Victor Hugo, quando abrimos uma escola fechamos uma prisão. A partir disso, podemos intuir que é possível a reabilitação de um criminoso através da educação, além, é claro, da sua humanização. Contudo, as prisões brasileiras, que um dia foram referência mundial, se encontram em situações precárias. Logo, é necessário soluções para esta problema,pois, da forma que está, funciona apenas como escola para o crime. Nessa perspectiva, é preciso pontuar, de início, que falta de programas de qualificação profissionais dentro dos presídios propicia uma reinserção ao mundo do crime. Isso acontece porque, ainda que haja o cumprimento da pena por parte do detentos, há ainda um grande preconceito da sociedade quanto à eles, o que, por sua vez, acarreta em desemprego. Assim, muitos ex-presidiários acabam tendo como única opção a criminalidade. Dessa forma, uma conscientização para acabar com o preconceito contra ex-detentos e a qualificação profissional dos mesmos poderia ser promissora, pois, segundo o filósofo Immanuel Kant, ‘’o ser humano é aquilo que a educação faz dele’’. Em congruência, o problema vigente intensifica-se pera desumanização dos criminosos. Tal premissa, se concretiza, pois, as atuais prisões encontram-se em péssimas condições de saúde e alimentação, além da superlotação, como mostra dados no site ‘’ carta capital’’. Logo, cria-se uma revolta nos detentos que pode causar rebeliões – como o famoso caso do Carandiru -, ou uma reincidência no crime após o cumprimento da pena. Isto posto, é preciso assegurar a dignidade dos presos. Infere-se, portanto, que há uma precariedade no sistema carcerário brasileira e há necessidade de soluções por meio da educação e maior respeito ao detendo. Nesse sentido, cabe ao Governo Federal, juntamente com o Estadual, ampliação dos presídios, além de mais investimento nos programas de saúde e alimentação, a fim de assegurar a dignidade do preso. Ademais, é muito importante que o Ministério da Educação crie programas educacionais para aumentar a inserção do ex-presidiário no mercado de trabalho e evitar a sua reincidência. Por fim, é essencial que a mídia, por meio de comerciais informativos, busque conscientizar as pessoas da importância do respeito ao ex-detento para que o preconceito seja sanado e haja mais oportunidade