No Brasil as celas onde são depositados detentos encontra-se em estado precário, estando cada vez mais propício a proliferação de doenças e epidemias. A causa do problema está nas superlotações dos presídios, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, tendo um crescimento de 57,2% desde 1990 o que torna a situação ainda mais preocupante, aumentando cada vez mais as superlotações. De cada 100 mil brasileiros 421 são presos, segundo o anuário de segurança pública. O grande número de detentos resulta em torturas e agressões físicas (sendo elas exercidas por detentos ou agentes de administração carcerária), grande índices de vírus como HIV, rebeliões violentas resultando em mortes. Analisando a situação, é evidente o descumprimento da Lei de Execução Penal, que tem como finalidade respeitar o principio da dignidade humana assegurando respeito, trabalho e saúde. O detento no Brasil paga “pena dupla”, além de cumprir o crime cometido é imposto a viver em condições deploráveis. Sendo assim, o meio mais viável é partir desde o principio, investindo em educação básica e cultura principalmente para aqueles de baixo capital. Como dizia o filosofo Pitágoras “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”.