O sistema prisional brasileiro atual é considerado exemplo de precariedade que atinge tanto aos detentos, quantos aos trabalhadores do local. De acordo com estatísticas, há um elevado número de presos no país que, por celas, chegam ao dobro do número de vagas. Países como Holanda e Suécia estão fechando prisões. Brasil fecha escolas. A superlotação de celas tem como consequência uma maior taxa de violência entre os detentos, portanto, mortes. Além disso, a precariedade que assola o local é alarmante, inclui a falta de higiene, falta de colchões, presença de bichos, como cobras e gambás. Mulheres sofrem mais com o desmazelo, ligados à condição do gênero pois têm suas diferenças com relação às necessidades, por exemplo, gravidez cuja consequência também atinge as suas famílias que precisam cuidar dos filhos destas, ou período menstrual. Pessoas estão sendo acusadas injustamente, presas por tempo indeterminado. O descaso chega a tal ponto de “esquecimento” de liberar o detento anos após ter cumprido a sua pena. Está claro o desmazelo, tantos dos agentes penitenciários por não cumprirem suas obrigações profissionais e abandonarem seus postos. Portanto, promover uma modificação estrutural das penitenciárias com unidades menores para uma melhor administração e, próximas às comunidades para os detentos que tenha contato com as famílias e que desenvolvam condições de recuperação. Porém, levar em consideração o histórico de violência e crimes cometidos pelo detento, este seria encaminhado a uma unidade de maior segurança. De um ambiente bem estruturado, espera-se pessoas estruturadas.