A lei de talião, criada na antiga babilônia no Código de Hamurabi, previa a punição por igual para o inimigos, originando, assim, a expressão: “Olho por olho, dente por dente”. Atualmente a legislação brasileira adota os presídios como método de punição. No entanto, tal sistema se encontra em uma crise estrutural e social que afeta toda a população. Ao se examinar algumas cadeias brasileiras, verifica-se que a superlotação é uma das características que o torna insalubre e nocivo aos detentos. Além disso, a ineficácia da ressocialização dos presidiários é agravante, dados do Ministério da Justiça mostram que 80% dos presos voltam a cometer crimes, totalizando, deste modo, o cenário atual caótico nos presídios e cidades. Dentre os inúmero motivos que levam a tal realidade, temos que a escassez de investimentos em infraestrutura desses locais aliado a falta de políticas que integram os ex-detentos a sociedades dificultam e até mesmo impulsionam o fato já posto, criando, dessa forma, uma verdadeira crise social. Medidas, portanto, são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação, juntamente com presídios e professores, deve montar cursos profissionalizantes para detentos, nas cadeias, como forma de incluí-los no mercado de trabalho e assim não voltar a cometer crimes. Assim, com a ajuda da sociedade e dos próprios cárceres, poderemos combater essa realidade brasileira com a arma mais poderosa, a educação, como diria Nelson Mandela, presidente da África do Sul.