O estado caótico do sistema carcerário brasileiro evolui cada vez mais. Logo, a superlotação nos presídios e a falta de investimentos nesse setor traz consigo a negligência dos direitos humanos. A falta de fiscalização e responsabilidade do Estado é um dos fatores para a falência carcerária. Dessa maneira, muitos presídios contém sua estrutura decaída, com esgoto a céu aberto, sistema de segurança falha, presidiários jogados como ratos em celas superlotadas, sem ao menos saneamento básico e produtos higiênicos. Algumas fações criminosas agem nos presídios afim de lucrar em cima do abandono governamental. Assim, as gangues solucionam problemas básicos, como lanches, almoço, papel higiênico, pasta de dentes e entre outros. Além disso, o processo de julgamento brasileiro ainda é lento. Como resultado, muitos presos não condenados são confinados por muitos anos. Em Manaus, vários presos ficaram detidos por alguns anos sem julgamento até que uma rebelião chamou atenção para o problema. É preciso que o Governo assuma, portanto, sua função para o desenvolvimento do sistema carcerário brasileiro. Assim sendo, o Ministério da Justiça deve promover nas penitenciárias superlotadas, projetos de ressocialização dos detentos para inserção no mercado de trabalho. Como também, o conjunto de Polícias devem aprofundar na fiscalização destes presídios, para conferir a eficiência das leis.