O sistema carcerário brasileiro apresenta situação de precária. A falta de assistência psicológica, dificuldades no mercado de trabalho e a estrutura dos presídios contribuem indubitavelmente para o aumento de detentos e a crise, visto que, a escassez de oportunidades desestabiliza e torna insustentável, o convívio em cárcere. Dráuzio Varella, médico e escritor, relatou no livro “Carandiru” as dificuldades vividas dentro de um presídio lotado e também sua influencia sobre os conflitos. No Brasil, o grande número de pessoas que ocupam as cadeias, aliado a infraestrutura inadequada, favorece a ocorrência de rebeliões e causam danos à saúde e segurança de todos. Ademais, ao sair da reclusão é preciso enfrentar a falta de empregos para ex-detentos. São comuns os depoimentos em emissoras de televisão sobre indivíduos que voltam a cometer crimes devido à falta de oportunidades. Problemas psicológicos, como a depressão e os transtornos de personalidade, afetam as pessoas que estão ou foram presas. É importante o apoio de psicólogos, não apenas durante o cumprimento da pena, mas também após liberar as pessoas para o convívio em sociedade, apoiando o combate a reincidência em crimes e diminuindo a população nas detenções. A precariedade nos presídios causa rebeliões, danos a saúde e aumento de presos.Portanto, para solucionar esse problema, é dever do Ministério da Saúde, apoiar o combate a pratica de crimes, disponibilizando psicólogos para atender nas detenções e após o período de reclusão. As empresas, contribuir para diminuir o número de presos, admitindo ex-presidiários como funcionários. Por fim, ao Governo, cabe harmonizar o convívio, reformando as detenções e evitando assim, a ocorrência de conflitos.