A crise no sistema carcerário brasileiro voltou à tona nos últimos meses, o que sempre foi preocupante tornou-se barbárie. Logo no começo do ano dezenas de presos foram mortos em complexos penitenciários do Norte e embora o governo tenha enviado o exército nacional para tentar controlar a situação, é evidente a necessidade de maiores ações para solucionar esse problema. O sistema penitenciário abriga hoje quase o dobro de presos que seu limite de capacidade. Superlotação esta que cresce em ritmo acelerado e até colocou o Brasil nas primeiras colocações no ranking das maiores populações prisionais do planeta. Ainda vale lembrar que cadeia virou sinônimo de escola criminosa. Os presos ficam sob condições desumanas, em celas precárias, apenas dividindo seus conhecimentos criminosos com outros infratores, sem nenhuma ação de reabilitação para que ele tenha possibilidade de progredir. Dado o exposto, é visível que providências drásticas precisam ser tomadas. O governo deve priorizar políticas públicas de ressocialização dos presos como também aprimorar a educação para ao menos amenizar a entrada de mais pessoas no mundo do crime. Além de ser pertinente campanhas de conscientização, para que a sociedade também garanta a ressocialização do ex-detento, sem discriminação e intolerância.