Muito se tem discutido acerca da precariedade do sistema carcerário brasileiro. Seus efeitos negativos estão claros nas inúmeras mortes confirmadas diariamente nos complexos penitenciários, sendo pois, extremamente necessária e urgente a execução de medidas sociais e econômicas. Primeiro é necessário entender o fato propriamente, ou seja, o sistema carcerário no Brasil sempre foi precário, e está se tornando pior, seja por causas econômicas, seja por causas sociais. De acordo com a FGV( Fundação Getúlio Vargas), em estudo feito em 2013, foi constatado que o expressivo aumento do número de detentos nos presídios está diretamente ligado ao aumento de desemprego em todo o país, devido à grave crise econômica presente. Nesse sentido, percebe-se, explicitamente, que a precariedade do sistema carcerário brasileiro é uma consequência de um programa ineficiente e desigual. Com a corrupção, o Estado não tem recursos para manter a economia equilibrada, causando o desemprego, que por sua vez resulta no aumento da criminalidade. Com a superlotação dos complexos penitenciários, aumentam-se, também, os conflitos entre os detentos, principalmente das facções rivais, resultando inúmeras rebeliões pelo país. A precariedade do sistema carcerário brasileiro se dá, portanto, não só pela superlotação nos presídios, mas também pelo sistema ineficaz de administração do governo. É urgente o uso de medidas concretas, como, por exemplo, programas rígidos de combate à corrupção e programas de desenvolvimento econômico, a fim de reduzir as desigualdades que assolam o país e minimizar os conflitos existentes.