Desde o inicio da civilização, existia a concepção de punir a pessoas por seus crimes. Com o passar dos séculos, e com o avanço da ética e da tecnologia, o modo de tratar os prisioneiros foi mudando a se adaptando à realidade das épocas, resultando nos métodos atuais, que visam reinserir o sujeito na vida em sociedade. Infelizmente a realidade brasileira está longe deste ideal. O brasil possui aproximadamente seiscentos mil presos, sendo esta a quarta maior população carcerária do mundo, mas devido à falta de infraestrutura adequada, estes prisioneiros passam a viver em ambientes insalubres sendo submetidos a péssimas condições de vida, resultante principalmente às celas lotadas, falta de alimentação e falta de saúde, demonstrando a precariedade do sistema carcerário brasileiro. Devido à esta precariedade, as prisões não conseguem realizar a função de reabilitar os presos, que muitas vezes só é possível devido a atuação de ONGs, que por meio de outras formas de tratar os indivíduos em sua tutela, acabam por ter mais facilidade em recuperar os presos, evitando a alta taxa de reincidência de ex-presos para o crime. Portanto, é imprescindível a ampliação de programas governamentais e ONGs que visam a reabilitação dos presos para voltar à sociedade, além de ser extremamente necessário mais investimentos para a reforma dos presídios, além de buscar novos métodos de tratar os presos, buscando prover mais autonomia e responsabilidade para estes.