Título da redação:

Anos de Ausência

Proposta: Soluções para a precariedade do sistema carcerário brasileiro

Redação enviada em 21/07/2017

A antiga penitenciária de São Paulo, conhecida popularmente como Carandiru, é uma grande amostra que o sistema carcerário brasileiro está em estado de super lotação há anos. A carência de reabilitação dos presos se reflete no alto índice de criminalidade no país. Os grandes presídios, atualmente se encontram dominados por facções criminosas, que ainda atrás das grades conseguem gerenciar crimes. É certo que o crescimento da população prisional nos últimos anos, cresceu cerca de 270%, segundo a revista Carta Capital. Logo, esse elevado número de presos acabou inchando as cadeias e as penitenciárias do país. É notório que devido ao grande aumento carcerário, o sistema de ressocialização enfrenta dificuldades ao serem executadas, como, por exemplo, à criminalização que os indivíduos sofrem na sua inserção no mercado de trabalho, logo após o fim de sua pena. Além do mais, o preconceito acaba dificultando sua procura por emprego, com isso, a alternativa que lhe resta é voltar a praticar crimes, sendo um ciclo que a sociedade não procura reverter. Além disso, no início do ano de 2017, facções criminosas entraram em confronto nas penitenciárias e em alguns presídios. Há de se considerar que o número de violência dentro dos presídios brasileiros é muito grande, principalmente devido a busca por hegemonia no mundo do crime. A falta de uma educação como método preventivo, vai aos poucos tornando a pessoa mais perigosa perante a convivência com os demais detentos. Ademais, a sociedade acaba tendo uma porcentagem de culpa, por criminalizar e não gerar novas chances ao preso. Assim, observa-se que a sociedade e o governo procuram se ausentar da responsabilidade. Portanto, o Estado deve através de parcerias com empresas, inseri-los no mercado de trabalhando, oferecendo também cursos técnicos, afim do próprio preso arcar com metade dos gastos realizados com si próprio. Com isso, a redução nos gastos, o Estado poderá dar continuidade as mudanças, investindo na infraestrutura dos presídios e nas penitenciárias, reformando-as e construindo novas unidades, criando, assim um ambiente mais humanitário. Desse modo, o indivíduo estará preparado para ser inserido novamente na sociedade, com experiência para buscar sua autonomia e assim ajudar a população na evolução do país.