Com o fim da 2º Guerra Mundial foi criada, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU), e juntamente, a declaração dos direitos humanos que garantem à todos condições básicas de vida e igualdade perante a lei. Todavia, diversas vezes ele vem sendo negligenciado, tendo em vista que, a precariedade do sistema carcerário brasileiro recrudesce diariamente. Nessa perspectiva, convém analisar as mais relevantes causas desse problema. Em primeiro lugar, é notório destacar as péssimas condições de vida e a superlotação das penitenciarias do país. Isso porque, o número de detentos triplicou em cerca de 14 anos, originando, diversas dificuldades como a falta de água, ventilação, atendimento médico e alimentação para todos. Prova disso recai no massacre ocorrido em janeiro nas prisões da região norte que deixaram, mais de 100 mortos. Além disso, destaca-se a falha em cumprir o objetivo que é prover uma ressocialização uma vez que, cerca de 70% são presos novamente depois de serem libertos. Mostra-se fundamental lembrar que, embora eles tenham infringido a lei, são seres humanos e é importantíssimo ocorrer uma reabilitação, para que após a pena, eles possam conviver em sociedade com uma vida digna. Evidencia-se, portanto, um dever do Governo Federal investir na infraestrutura carcerária, bem como, em educação não somente ali, mas também em escolas, colocando-a como base para o desenvolvimento. Ademais, proporcionar um treinamento técnico para o trabalho, reintegrando-os à comunidade. Dessa forma, não será preciso construir novas prisões, pois o número de detentos diminuirá e o país crescerá.