No século XIX, aconteceu a superlotação em algumas penetenciárias e, fizeram então projetos para aumentar não só a capacidade de suporte para os presos, mas as condições do local que eram precárias: falta de higiene, iluminação e ventilação era comum no ambiente. Será então, que este século está de volta? Em 2004 havia 336 mil presos e dez anos depois, o número quase dobrou, porém as penitenciárias não. A situação agrava não só o psicológico de quem está dentro da cela, mas também de quem trabalha lá. As mulheres não tem o suporte de higiene que deveriam ter, e muito menos para as gestantes. As rebeliões tornaram de suma importância para que o Brasil inteiro entendesse o que se passa dentro do local. Sabemos que o presídio teria como função reabilitar, dando a atenção física e psicológica para cada tipo de caso e devolvê-lo para sociedade de um modo para voltar a conviver com os demais, encontrando caminhos para o trabalho e estudo. Mas será que o Estado e a sociedade está dando esse direito à eles? O número de presos só aumenta e a situação precária também. Sabemos que isso têm um grande impacto, principalmente pela violência que ocorre dentro das celas -inclusive nos corredores- e torna-se cada dia mais constante. Com o aumentao de presidiários, extensão de celas, dar apoio físico e psicólogico, além de concede-los o essencial: higiene, comida, direito ao estudo e trabalho, com certeza iriam sair reabilitados, além de todos os trabalhadores - enfermeiros, médicos, agentes penitenciários, etc- adquirirem gosto por aquilo que faz e pelo ambiente que trabalha. Por fim, a sociedade seria espelhada por esses ideais, pois teriam exemplos dos presos reabilitados e de um governo que seria beneficiado por investir naqueles que tanto precisam. "O homem nasce bom, a sociedade que o corrompe - Rousseau"