No Brasil, o ano de 2017 foi marcado por massacres ocorridos em diversas prisões em todo o país, por conta de uma guerra entre facções criminosas. Isso é um reflexo do investimento insuficiente do Estado em áreas sociais e da má distribuição de renda, que gera desigualdade social, responsável pela violência. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN) publicado em dezembro do ano passado, o Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo. Contudo, não há capacidade para abrigar tantas pessoas nas cadeias, acarretando superlotação e circunstâncias deploráveis, o que gera revolta e violência por parte dos cárceres, que sabem que, mesmo em liberdade, estão sujeitos à marginalização socioeconômica. Além disso, o INFOPEN também revela que menos de 15% dos presos no país têm acesso a atividades educacionais e de trabalho, o que é preocupante, pois essas pessoas devem ser novamente incluídas na sociedade, e, como não possuem instrução adequada durante o período de pena, continuam propensas a causar maiores prejuízos à sociedade no futuro. Para proporcionar igualdade de oportunidades para a população brasileira, é imprescindível diminuir a desigualdade socioeconômica no país. A unificação e proporcionalidade de impostos pela Receita Federal reduzem os privilégios às classes mais ricas, diminuindo, assim, a influência do capital, além de facilitarem a fiscalização tributária, promovendo a criação de novos centros econômicos e gerando empregos fixos e rentáveis, devolvendo, assim, a integridade do cidadão brasileiro.