Criador do justiceiro Batman,o cartunista Bob Kane trouxe aos quadrinhos uma enorme prisão :o asilo Arkham ,na qual o homem morcego prendia os vilões mais perigosos de Gotham. Com o passar dos anos o sanatório ficou lotado, o que facilitou a fuga do Coringa.Já fora dos quadrinhos,esta é uma realidade no Brasil,na qual a população carcerária cresce 7% ao ano, em razão das prisões de réus primários.Outrossim,a falta de apoio do governo, coloca em total evidencia a ineficiência do sistema prisional brasileiro Segundo o Infopen , o Brasil ocupa a 4ª maior população prisional do mundo,atrás da Rússia,China e EUA.No entanto,estes países estão diminuindo o número de detentos,por meio de,atividades como trabalho e educação,visto que, contribuem para a redução penal,logo,atuam na redução dos presos.Nesse viés,o Brasil segue trajetória inversa,ao qual,encontra-se incrementando o número de detentos. Vigorada em 2006 a ''Lei de Drogas','tinha o propósito de,atenuar o tráfico de drogas.Todavia ,não estabelece a distinção entre traficantes e consumidores,de maneira que,réus primários sem antecedentes criminais ,estão sendo presos ,aumentando por fim, as estatísticas no número de presos.Estes por sua vez,ao entrarem em contato com criminosos perigosos tornam-se violentos.Incorporando suas ações,conforme estabelece Rousseau,na qual o homem nasce bom ,mas a socialização altera seu ‘’estado de natureza’’. Portanto,medidas são necessárias para a solução desta problemática.Ademais,as penitenciárias em acordo com o governo , devem promover atividades trabalhistas e educativas para os presos,visando sua reintrodução no mercado de trabalho, assim, minimizando a sobrelotação presidiária presenciada.Todavia, o Poder Legislativo,deve estabelecer ,na ''Lei de Drogas'', a prisão somente para os traficantes,estabelecendo para réus primários outras formas de punições,como prestação de serviços comunitários para a sociedade em geral.Desta forma, o problema penitenciário de superlotação carcerária deixará de existir na realidade e existirá somente na fantasia do mundo fictício.