Título da redação:

A Morosidade no sistema prisional brasileiro

Proposta: Soluções para a precariedade do sistema carcerário brasileiro

Redação enviada em 29/04/2017

Superlotação,morosidade e ineficiência estatal. Essas são as palavras que definem o sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI. Em primeiro lugar, é nítido a relação da superlotação carcerária com o aumento de crimes no Brasil. Sendo assim, reafirma-se a ineficiência do estado com os indivíduos na prisão e seus efeitos fora dela. Um exemplo disso, são as negociações que ocorreram dentro de uma "cela de comando" no presídio de Manaus, comandada por faccões criminosas entre a polícia federal,em janeiro de 2017.Portanto,percebe-se a falta de inspeções dentro das celas, causando a morte de vários detentos. Em segundo lugar, a morosidade da justiça brasileira ratifica a precaridade da prisão vir a se tornar uma reforma de comportamentos.Uma vez que segundo o CNJ(Conselho Nacional de Justiça) é obrigatório a hierarquização dos detentos, desde crimes leves a hediondos, sendo assim, isso não ocorre,pois os enclausurados estão misturados, devido a lentidão dos julgamentos dos processos. Dessa forma, o sistema prisional possui como efeitos, as rebeliões e a submissão dos "pequenos" criminosos aos mandamentos dos "grandes chefões". Destarte, é mister que haja parceria entre CNJ e os estados, juntamente com os juízos, afim de promover multirões carcerários, em que haja revisão dos processos e liberem os que já cumpriram suas penas, diminuindo assim a superlotação. Outra forma eficaz de diminuir os gastos da prisão e aumentar o giro de capital no Brasil, é promover e fiscalizar a ressocialização como forma de reduzir a pena, ideia que Michael Foucalt aborda em sua obra, Vigiar e Punir; Em parceria com as ONG'S, promovendo cursos profissionalizantes e garantindo que essas pessoas se tornam economicamente ativas e não voltem para a prisão.