Períodos caracterizados por torturas, maus-tratos e opressões são considerados passado, porém, o que muitas vezes se passa despercebido ou até mesmo ignorado por muitos, é a atual situação do Sistema Carcerário Brasileiro. Diariamente, milhares de pessoas são julgadas, mas a realidade que enfrentam após isso, torna obrigatória a luta diária pela sobrevivência de tais. A deterioração das celas, superlotação, falta de suprimentos, medicamentos e até mesmo água potável nos presídios, demonstram a total falta de atenção às práticas que asseguram os direitos dos penitenciários. Tais indivíduos, postos ao descaso, acabam se revoltando perante à lei, e muitas vezes, voltam ao mundo do crime. Em alguns presídios, a ausência de assistências básicas, representam a negligência de condições higiênicas dos detentos, e principalmente, o público feminino. A carência de produtos de limpeza e cuidados íntimos, além do acompanhamento médico, essencialmente de gestantes, que necessitam de atenção especial, apontam a falha da política pública em administrar verbas destinadas à tais zelos. Em vista disso, a situação social que os sentenciados são submetidos, ferem diretamente os Direitos Humanos, na qual as mudanças devem ser imediatas. O investimento, por parte do Governo, no aumento do número de presídios, para evitar a superlotação é imprescindível. A acessibilidade à devida assistência médica por todos, bem como as fiscalizações apropriadas, garantidas por lei são cruciais, não deixando de lado, a atenção especial necessária à saúde das mulheres. Outrossim, atividades educacionais e pedagógicas, exercidas através de ONG’S, facilitará a reinserção de tais detentos socialmente, assegurando seus direitos e incentivando-os a se tornarem melhores cidadãos.