No livro "A arte da guerra" de Sun Tzu, filósofo e general chinês, ele afirma que a suprema arte da guerra é vencer a batalha sem precisar lutar. Essa menção entra em contraste com a solução que o governo está adotando para lidar com o problema da selvajaria atual no Brasil: O armamento da sociedade, que pressupõe em resolver violência com mais violência. Em uma primeira análise, o Brasil é o país com o maior número de mortes por armas de fogo no mundo, é o que revela os dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde, segundo ela, entre 1990 e 2016, foram 43.200 mortes, e de acordo com o economista Daniel Cerqueira, a cada 1% de aumento de armas, acarreta em um aumento de 2% de mortes. Nessa perspectiva, fica claro que armar a sociedade fará esse transtorno aumentar gradativamente. Ainda nesse sentido, o exorbitante número de mortes causadas por essas ferramentas mortais no Brasil, segundo o Ministério da Justiça, 30% são por armas de origem legal, o que implica que saíram das mãos de militares ou de outras pessoas autorizadas. Assim, fica notório que uma sociedade armada gera uma criminalidade ainda mais armada, gerando uma guerra nas ruas, deixando a população amedrontada. À visto disso, fica evidente que é necessário não efetivar a liberação de armas na sociedade. Portanto, a fim de diminuir a violência, fica explícito a necessidade de um maior controle em relação ao uso de armas pelos civis. Para tanto, cabe ao Ministério da Defesa fiscalizar a entrada desses objetos no país por meio de blitzes realizadas frequentemente nas fronteiras com outros países. Dessa forma, o número de armas ilegais no Brasil seria reduzido, e consequentemente a violência armada, tornando a sociedade serena, sem precisar de uma guerra para isso.