O desarmamento foi determinante como uma prática asseguradora do monopólio da violência em Estados pré-ditatoriais, a exemplo Alemanha durante a década de 30. Diante dessa conjuntura histórica, o armamento serve como uma ferramenta garantidora da democracia e da segurança, visto a experiência histórica e atual e a suas implicações como agente coercitivo. Pode-se perceber que a adoção do armamento por parte da população reduz drasticamente os índices de violência de qualquer país, seja desenvolvido seja sub-desenvolvido. Um estudo realizado pela universidade de Havard, dirigido pelo professor Walter William, certificou que 230 mil mulheres são protegidos de crimes sexuais no EUA todo ano por conta do porte de armas de fogo, além disso, o Uruguai, vizinho próximo do Brasil, já sinaliza uma diminuição de um terço de homicídios em função da facilidade que se tem para adquirir uma arma. O brasil se destaca pelo alto nível de violência, no entanto, medidas que poderiam salvar vidas não são tomadas pelos seus governantes, os quais são protegidos por seguranças particulares armados dos pés às cabeças. Outrossim, a causa científica que justifica a baixa no nível das taxas de homicídios dos países citados acima é a coerção social. É sabido que o ser-humano é dotado de racionalidade, portanto, não agiria contra a própria integridade caso ficasse explícito que sua saúde seria comprometida, e é este sentido que pauta as ações dos cidadãos do Estado Estadunidense da Carolina do Norte, onde quase 83% dos indivíduos no trânsito possuem armas de fogo e sabem que na ocorrência de um eventual desentendimento, num meio onde a maioria possue armas, todos sairiam perdendo, portanto, o uso delas é somente para defesa da vida. Logo, o brasileiro se encaixa na categoria de povos que teve o direito natural de defesa à vida negado por incoerências legislativas do país, as quais prejudicam a liberdade e a saúde comum. Para que ocorra o arrefecimento dos fatores que contribuem para o mal da violência na sociedade brasileira, portanto, faz-se necessário que o Governo Federal sancione leis que facilitem a aquisição de armas de fogo por parte do cidadão, caso esse seja seu gosto, auxiliado por meio de um programa, que fundamentado em diretrizes menos brandas, acompanhe e se dedique a julgar quem é hábil ou não para portar armas com base num trabalho de investigação que conte psicólogos, a fim de assegurar o direito a defesa que todo o cidadão tem por natureza mas de forma prudente.