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Redação sem título.

Proposta: Sociedade e armamento: solução para a violência?

Redação enviada em 02/11/2017

Desde a ascensão do capitalismo e a revolução industrial no século XVIII, as sociedades mundiais vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento a valores humanos essenciais. Nesse sentido, contextualizando para o Brasil a problemática da violência figura-se como uma questão gritante no tecido social. Tal situação tem levado grupos da fabricação bélica investir fortemente na propaganda midiática que se armando seria a solução para conter a criminalidade , mas será mesmo essa a melhor solução para frear a violência? Em primeira análise, é sabido que a Constituição Federal de 1988 garante o porte de arma como direito legal. Entretanto, é indubitável que a liberação indiscriminada só fomentará o aumento da violência, tendo em vista exemplos como os Estados Unidos, aonde a comercialização é grandemente acessível para qualquer pessoa. Porem, até mesmo a maior nação belicosa do planeta já discute no Congresso Nacional restringir a venda para civis devidos os constantes massacres feitos pessoas desequilibradas que tinham fácil acesso ao poder bélico legalizado. Ademais, vale salientar também o interesse de setores da indústria armamentista de lucrar com a revogação do Estatuto do Desarmamento que está em vigor no país. O objetivo real é amenizar a legislação, para elevar as vendas, não importando se as pessoas ao invés de saírem ‘’na tapa’’, saírem “no tiro” pelas ruas, bares, boates, no trânsito ou em suas casas. Não é de se admirar que na Câmara e Senado Federal tenha a chamada ‘’bancada da bala’’. Grupo formado por deputados e senadores que defende veementemente as pautas desse setor, em troca de aporte financiamento para suas campanhas politicas. Para o ativista e prêmio Nobel da paz Nelson Mandela, a educação é a melhor maneira de construir uma a sociedade baseada em uma cultura pacifista. Diante disso, é primordial que o Governo Federal via Ministério da Justiça e Secretária de Direitos Humanos desenvolvem campanhas publicitárias na televisão, rádio, jornais e revistas contra a ideia errônea de armamento para os cidadãos. Além disso, é fundamental que a família, escolas e universidades ensinem que quem promove e executa a segurança não é a população com as próprias mãos, mais sim os agentes competentes, poder judiciário e policias militares e civis.